sexta-feira, 7 de outubro de 2011

... E QUANDO NÃO VENS

"contudo me enveneno mais quando não vens
e ninguém então me sabe parado feito velho
num resto de sol de agosto, escurecido pela tua
ausência, e me anoiteço ainda mais e me entrevo
tanto quando estás presente e novamente me tomas
e me arrancas de mim me desguiando por esses
caminhos conhecidos onde atrás de cada palavra tento
desesperado encontrar um sentido, um código, uma
senha qualquer que me permita esperar por um atalho."

CaioFAbreu

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