Poema feito às pressas, pálida doçura
como açúcar posto em toalha de linho
junto ao café, forte e meio ardido
a temperar o beijo dado na saída
Passo a mão de leve em tua cintura
na hora de acender o fogaréu do dia
homenagem à noite, rasgo de ternura
ruptura de um grito que acordou o susto
Fosse verão estarias bem curtinha
com vestes do algodão mais sem vergonha
o que mostra a renda, palpitando fugas
Mas é quase junho, flor da minha alegria
preciso ir embora, fingir que não descuido
despertadora do meu olhar comprido
Nei Duclós
como açúcar posto em toalha de linho
junto ao café, forte e meio ardido
a temperar o beijo dado na saída
Passo a mão de leve em tua cintura
na hora de acender o fogaréu do dia
homenagem à noite, rasgo de ternura
ruptura de um grito que acordou o susto
Fosse verão estarias bem curtinha
com vestes do algodão mais sem vergonha
o que mostra a renda, palpitando fugas
Mas é quase junho, flor da minha alegria
preciso ir embora, fingir que não descuido
despertadora do meu olhar comprido
Nei Duclós
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