Que meu poema chegue aos teus ouvidos
Com a fúria e persistência das ondas
Ante a arrogância dos rochedos
Que rasgue a pele da tua carcaça
E penetre teu corpo rígido
Como o primeiro raio da manhã
- Até arrancar de ti o gozo do entendimento -
Que torça teus sentimentos
Como roupa lavada
Pra que deles escoe tua verdade escondida
Em lágrimas salgadas de dignidade
Que espalhe palavras de amor
Em teu árido terreno
Verdejando de delicadeza
O campo minado de tuas defesas
Que as raízes e ramos das palavras
Desativem as bombas que escondeste
Pra explodirem sob meus passos de angústia
Que transforme dor em riso insano
Pra lembrares de tua loucura tão negada
Que arranque tuas vestes
E enudeça tua vergonha
Começando por desatar
o nó de tua gravata forca
E que essas mesmas raízes
Enrosquem-se no corpo de teus mortos
E os traga vivos à superfície
Pro derradeiro acerto de contas
Que enlouqueças um pouco com meu poema
Pra aprenderes a rir de teus valores torpes
Que meu poema te faça menino
E deboche de tua retórica vaidosa
Escorrendo entre teus dedos
qual sorvete derretido
Que meu poema te dê asas
E coragem pra voar
Derretendo o chumbo de tudo o que recalcaste
Que desça em tua garganta
Como calda de chocolate
Neutralizando o fel dos teus afetos tortos
Que meu poema seja bússola
Na escuridão de teus inúteis conceitos
Embaralhando as letras de teus livros de leis
reciclando-as em sonetos de amor
Que meu poema seja jangada
De volta a cada fim de tarde
trazendo sorrisos e alimento
Mas sobretudo
Trazendo-te de volta
Inebriado de poesia
E saudade
Que meu poema seja teu novo código de ética
(POEMA DE CADO SELBACH)
Com a fúria e persistência das ondas
Ante a arrogância dos rochedos
Que rasgue a pele da tua carcaça
E penetre teu corpo rígido
Como o primeiro raio da manhã
- Até arrancar de ti o gozo do entendimento -
Que torça teus sentimentos
Como roupa lavada
Pra que deles escoe tua verdade escondida
Em lágrimas salgadas de dignidade
Que espalhe palavras de amor
Em teu árido terreno
Verdejando de delicadeza
O campo minado de tuas defesas
Que as raízes e ramos das palavras
Desativem as bombas que escondeste
Pra explodirem sob meus passos de angústia
Que transforme dor em riso insano
Pra lembrares de tua loucura tão negada
Que arranque tuas vestes
E enudeça tua vergonha
Começando por desatar
o nó de tua gravata forca
E que essas mesmas raízes
Enrosquem-se no corpo de teus mortos
E os traga vivos à superfície
Pro derradeiro acerto de contas
Que enlouqueças um pouco com meu poema
Pra aprenderes a rir de teus valores torpes
Que meu poema te faça menino
E deboche de tua retórica vaidosa
Escorrendo entre teus dedos
qual sorvete derretido
Que meu poema te dê asas
E coragem pra voar
Derretendo o chumbo de tudo o que recalcaste
Que desça em tua garganta
Como calda de chocolate
Neutralizando o fel dos teus afetos tortos
Que meu poema seja bússola
Na escuridão de teus inúteis conceitos
Embaralhando as letras de teus livros de leis
reciclando-as em sonetos de amor
Que meu poema seja jangada
De volta a cada fim de tarde
trazendo sorrisos e alimento
Mas sobretudo
Trazendo-te de volta
Inebriado de poesia
E saudade
Que meu poema seja teu novo código de ética
(POEMA DE CADO SELBACH)
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