terça-feira, 7 de setembro de 2010

FICAR

“Não digas nada…

Deixa-me só as tuas mãos.

Elas sabem tudo o que preciso ouvir.

Não fales nada…

Deixa-me só os teus lábios

Em repouso sobre os meus.

As palavras são difíceis…

Mas há gestos que

Estão aprisionados

Num grito:

Solta-o

(-te

-me

-nos).”



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