sei onde me levará esta minha liberdade. Não é arbitrária nem
libertina. Mas estou solta. Parece-me que pela primeira vez
estou sabendo das coisas.A impressão é que só não vou mais até as
coisas para não me ultrapassar. Tenho certo medo de mim, não sou
de confiança, e desconfio do meu falso poder. Não dirijo nada.
Nem as minhas próprias palavras. Mas não é triste: é humildade alegre.
Eu, que vivo de lado, sou a esquerda de quem entra. E estremece em mim
o mundo.”
Clarice
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