segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

POETANDO.


Se de mim ainda pensares
quero que de mim penses
aquilo que de mim calei
Se de mim algo em ti ficou
quero que fique
aquilo em que pensas
que pequei
Se de mim que tanto sabes
quero que saibas
que nem sei se sei...
que já não importa
se já não sou
Se o que ficou é dor.

domingo, 18 de janeiro de 2009

ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA - SOU MANGUEIRA!

HINO DA ESTAÇÃO PRIMEIRA DE MANGUEIRA

Mangueira teu cenário é uma beleza
Que a natureza criou, ô...ô...

O morro com seus barracões de zinco,
Quando amanhece, que esplendor,
Todo o mundo te conhece ao longe,
Pelo som de teus tamborins
E o rufar do seu tambor

Chegou, ô... ô...
A mangueira chegou, ô... ô...

Ó Mangueira, teu passado de glória,
Ficou gravado na história,
É verde-Rosa a cor da tua bandeira,
Pra mostrar a essa gente,
Que o samba, é lá em Mangueira !

CLIQUE AQUI -> http://www.mangueira.com.br/music/default.asp?ano=1

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

TRANSCRIÇÃO DA COLUNA DE JUREMIR MACHADO DO CORREIO DO POVO.

"Aeroyeda ou aerocrusius

Reis e imperadores não viviam sem as suas carruagens
particulares. Era um emblema da glória e do poder.
Não é por acaso que em toda cerimônia de posse o presidente
chega ao palácio de carroça. No fundo, a democracia republicana
requer algum ritual monárquico. Carroça de rei e de presidente é
carruagem. Só o cavalo não sabe disso. Cavalo é que nem
presidente: nunca sabe de nada. Vai em frente. Certo é que
presidentes e governadores precisam de aviões novos. Eu os
compreendo profundamente. Ainda mais em tempos de crise
financeira mundial e de pessimismo. Nada mais oportuno
do que trocar de avião quando a plebe está trocando de emprego.
Quer dizer, está trocando a condição de empregado pela de
desempregado. É estimulante. Imagino que aprimeira medida
de Barack Obama, depois de chegar de carroça àCasa Branca,
será comprar um avião novo, o aeroobama. Ou aero-obama?
Com a reforma ortográfica, convenhamos, ficou mais difícil batizar
os aviões dos nossos atribulados donos do poder. Aeroyeda
ou aerocursius? Eis a questão central. Tenho certeza de que o
magistério estadual não vai compreender a importância desse
ato renovador da governadora. Tratase de um gesto diplomático
relevante. É a primeira vez que a governadora aceita uma
sugestão do presidente da República. Ninguém mais poderá alegar
falta de diálogo entre os dois ou ausência de boa vontade da gover-
nadora com as opiniões e sugestões de Luiz Inácio. Um avião novo,
com o preço variando ligeiramente entre 8 milhões e 26 milhões
de dólares, só trará benefícios ao Rio Grande do Sul. A governa-
dora poderá chegar com muito mais rapidez às inaugurações que
fazem parte de sua rotina. Sem contar que no caso de ter de ir
a Brasília defender a prorrogação antecipada dos pedágios, em
caráter de urgência urgentíssima pelo bem de todos, a governa-
dora estará livre dos atrasos da Gol e dos sanduíches da TAM.
Não fica bem para um governante se misturar com a plebe
em voos de linha. Além de ter de comer barrinha de cereais,
a autoridade fica exposta ao contato com os eleitores. Já imagi-
naram ter de explicar a algum professor inconveniente
(existem passagens promocionais) a diferença entre o piso e
salário inicial? Ou ter de justificar que o Estado quebraria com
o salário inicial de R$ 950,00 para o magistério, mas não terá
suas contas abaladas por um mísero avião de 26 milhões de
dólares? Estou com a governadora: ter avião novo é preciso.
Eu sou totalmente a favor de avião novo. Acho que cada
governador deveria ter também uma limusine.
Não, duas: uma branca e outra preta.
Preto sempre combina. É isso: cada governador precisa de uma
limusine pretinho básico e de um jatinho básico. Tudo pela
dignidade do cargo. Quero enfatizar um aspecto: a hora é
simbolicamente oportuna. Que sensibilidade! Chego a ficar
arrepiado. Que sintonia com a população! Digo mais a gover -
nadora deve encomendar uma pesquisa interativa para definir
o nome de seu novo jato. O povo quer participar. Estou
entusiasmado. Eu ficaria com "aeroyeda". É mais ágil.
"Aerocrusius" parece piada de mau gosto. O criador do
nome escolhido ganharia uma viagem a Brasília, com a
governadora, a bordo da nova aeronave. Se tem uma
coisa inaceitável em presidente daRepública ou em
governador, de quem esperamos modernidade e com-
petência, é avião velho.Agora vai. Com avião novo o
governo decola."

TRANSCRIÇÃO NA ÍNTEGRA DA COLUNA DO
JUAREZ MACHADO DA SILVA, ESCRITA EM
16 DE JANEIRO DE 2009, SEXTA-FEIRA
NO JORNAL CORREIO DO POVO.

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

PINTANDO MÚSICA!!!!!!!




Soko - I'll Kill Her


PINTANDO MÚSICA.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

TRANSCRIÇÃO DA COLUNA DE JUREMIR MACHADO NO CORREIO DO POVO.

A Encenação do "fico"
O ano de 2009 promete: a secretária estadual de Educação,
Mariza Abreu, declarou que para o bem geral do povo gaúcho
fica no posto. Ufa! O Rio Grande do Sul não sabe se chora ou
se ri. Na dúvida, fará as duas coisas ao mesmo tempo. Mariza
Abreu poderia ter virado um Jânio Quadros, que ameaçou sair
para voltar nos braços do povoe acabou desempregado. Virou
dom Pedro I. O nosso imperador por empréstimode bobo não
tinha nada. O seu "fico", lançado em 9 de janeiro de 1822, não
passou, segundo muitos historiadore, entre os quais o gaúcho
Riopardense de Macedo, de uma encenação. A frase recitada
pelo jovem Pedro fazia parte de uma jogada ensaiada: "Se é
para o bem de todos e feleicidade geral da Nação, estou pronto!
Digam ao povo que fico". Ficou e, passada a independência
do Brasil, fez tudo errado e da maneira mais autoritária pos-
sível. Pedro I ouvia pouco e falava muito. Tratou de se livrar
dos que postulavam uma monarquia mais liberal e impôs a sua
Constituição.
O "fico" de Pedro I foi dirigido a membros da elite que dese-
javam a sua permanência no Brasil, contrariando as ordens
vindas de Portugal. Esses formadores de opinião repassaram a
frase ao povo. José Clemente Pereira, o mesmo que , 20 anos
depois daria todas as condições para Caxias esmagar a Revolução
Farroupilha, foi quem orquestrou a situação e conduziu a massa.
Mariza Abreu disse que só ficaria se a sociedade lhe desse apoio.
Os comentaristas do diário oficial da província vibraram com
a sua permanência e juraram que o tal apoio foi dado.
Por quem? Não se viu um só professor, um só aluno, um só
pai ou mãe clamando pelo "fico" da mais nova encarnação de
dom Pedro I. O apoio capaz de manter a secretária no cargo
deve ter vindo das encarnações atuais dde José Clemente
Pereira. Afinal, nos tempos que correm, o magistério é o novo
vilão da novela. Os professores são a Flora do nosso Pedro I.
Se não forem controlados, acabará o déficit zero e o final feliz
sonhado pelo governo irá para o exílio.Os atrasados que se
imaginam modernos já começaram com o discurso anacrônico
da caça às bruxas. O plano milagroso da nossaPedro I consiste
em aumentar a produtividade do magistério sem lhe aumentar
ganhos. Faz sentido. Professor trabalha pouco e ganha muito.
Nada mais fácil do que segurar uma galera sossegada em escolas
tranquilas, sempre bem aparelhadas e com todo o tempo do
mundo remunerado para preparar as aulas e corrigir os trabalhos
em casa. É o que eu sempre digo: professor só cria problema.
Tem ainda a questão dos inativos. O ideal para os administrado-
res modernos é desvincular salários de ativos e inativos.
Assim, os aposentados podem chafurdar na miséria e na
defesagem salarial sem correções paternalistas.
Quem mandou não terem poupado uma boa parte dos
altos proventos auferidos quando estavam em atividade?
Nós professores, somos um bando de preguiçosos, bem pagos
e com baixa produtividade. Ameaçamos constantemente o
equilíbrio financeiro do Estado. Não damos retorno. Somos
investimento a fundo perdido. Quer dizer, não somos inves-
timento. Ainda bem que dona Pedro I vai nos outorgar uma
carta de princípios rigorosa e exemplar.
Nisso tudo, descontados os radicalismos, uma coisa é certa:
a imprensa régia ficará com Pedro I até o fim.

Escrito por Juremir Machado da Silva
em sua coluna no Correio do Povo de
13 de janeiro de 2009, terça-feira, página 3.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009

POETANDO.


BEM-QUERER

Por um mero instante
eu queria
que toda a alegria do mundo
fosse só minha, eu queria!
E que meu, só meu
fosse todo o o amor e o prazer!
E por mero instante, então,
esse mundo eu enfeitaria
de amor e de prazer
e por mero instante que fosse
a ti tudo isso eu daria,
por um momento ou por um dia.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

SÃO JORGE DA CAPADÓCIA.

Caetano Veloso - Jorge de Capadócia

Caetano Veloso -

Jorge de Capadócia




Racionais mc´s Jorge da capadosia

Racionais mc´s Jorge da capadosia





Fernanda Abreu - Jorge da Capadócia

Fernanda Abreu - Jorge da Capadócia

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

SALVE JORGE!

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Oração a São Jorge

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge para que meus inimigos tendo pés, não me alcancem; tendo mãos, não me peguem; tendo olhos não me vejam e nem em pensamentos eles possam me fazer mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem o meu corpo tocar, cordas e correntes se arrebentem sem o meu corpo amarrar. Jesus Cristo me proteja e me defenda com o poder de sua santa e divina graça, Virgem de Nazaré me cubra com o seu manto sagrado e divino, protegendo-me em todas as minhas dores e aflições, e Deus com sua Divina Misericórdia e grande poder seja meu defensor contra as maldades e perseguições dos meus inimigos. Glorioso São Jorge, em nome de Deus, estenda-me o seu escudo e as suas poderosas armas, defendendo-me com a sua força e com a sua grandeza, e que debaixo das patas de seu fiel ginete meus inimigos fiquem humildes e submissos a vós. Assim seja com o poder de Deus, de Jesus e da falange do Divino Espírito Santo.
(Tradição popular)